sexta-feira, maio 29, 2015

SONHOS MOLHADOS DE UMA NOITE DE OUTONO NO LITORAL DE SÃO PAULO


Na noite que passou, eu sonhei estar nu em uma jangada em alto mar, com várias negras igualmente nuas ao meu redor. Não eram mulheres exuberantes. Pelo contrário, pareciam ter escapado da capa de "Electric Ladyland", álbum clássico do Jimi Hendrix Experience. O mar estava revolto. Eu, apavorado. Elas não. Sorriam sem parar, sem demonstrar a menor preocupação com a situação. Num determinado momento, mesmo com a jangada a jogar para os lados e para o alto o tempo todo, elas ficaram em pé. Equilibradas, sabe-se lá como, começaram a andar em minha direção, e a esfregar os pelos pubianos extremamente grossos e cortantes de suas bucetas em minhas pernas, meus ombros, meu rosto, que sangravam abundantemente após o contato. De repente, eu não consegui ver mais nada, nem mesmo o mar a me engolir. Tudo ficou vermelho. Minha pele ardia ao contato das feridas causadas por elas com a água salgada.

Acordei assustadíssimo. Onde já se viu ter um pesadelo com mulheres negras? Justo eu, que sempre tive um apreço todo especial pelas mulheres vindas do Continente Esquecido? Se bem que aquelas mulheres da jangada pareciam mais com zumbis, não prezavam exatamente pela feminilidade. Talvez esta seja a deixa para que eu retorne à psicoterapia. Dei alta a mim mesmo quando vim embora de Lisboa para cá. Desde então, estou "shrink-free" Talvez tenha me precipitado...

Ou talvez não. O jantar que preparei ontem foi um tanto quanto pesado. O pesadelo que tive muito provavelmente vem de uma digestão atrapalhada.  As meninas pediram que eu preparasse pizza. Uma delas quis bacon. A outra, pepperoni. Reuni os dois pedidos num conceito único diferenciado: pizza quadrada de pepperoni com bordas de bacon. Preparei eu mesmo a massa e... voilà! 

Elas adoraram. 

Eu também. 
Ah, sim... as meninas de que estou falando estão aqui, ao meu lado, a dormir. São duas gêmeas idênticas que conheci numa palestra numa não muito prestigiosa Universidade daqui de Santos, e que contratei através do programa de estágio remunerado da Bronkson Thompson como minhas assistentes. 

Os nomes delas: Mariluce e Marilice. 

Nomes risíveis para criaturas adoráveis. 

O pior é que nunca acerto qual delas é Mariluce e qual delas é Marilice. 

Por sorte, elas compreendem minha dificuldade, e, generosas que são, pouco se importam com minha confusão constante com os nomes delas. 

E, cá entre nós, o prazer de vê-las deitadas completamente nuas, é inebriante. Compartilho com vocês, leitores. Impossível não notar um padrão de perfeição nesta imagem, e não se sentir um macho alfa privilegiado diante de tamanha formosura.
Levantei-me e fui até a cozinha beber um copo d'água. 

Pensei em ligar a TV para ver as notícias da noite, mas lembrei das meninas dormindo, e achei melhor checar o noticiário pela web, silenciosamente.

Foi quando deparei-me com uma mensagem por email de minha ex-mulher, Margaret, com quem não falo há dois anos. 

Ela, que me deixou por outra mulher quase dois anos atrás, acabara de ser largada por essa mulher. Dizia-se arrependido de ter-me deixado. Insinuava que, caso a aceitasse de volta, tudo voltaria a ser como era antes. 

Olhei para minhas duas meninas dormindo nuas, dei uma gargalhada silenciosa, e respondi laconicamente: "Impossível".

Segui a ler as notícias da noite quando chega outra mensagem dela, dizendo entender perfeitamente minha inconformidade. Desta feita, ela praticamente implorou que eu a recebesse de volta. 

Desta vez, não respondi, e retruquei com outra pergunta: "Estás a precisar de dinheiro". Ela disse que não. "Sendo assim, eu lamento muito, mas não há mais nada que eu possa fazer por você, além disso."

E não havia mesmo. Nosso casamento acabou de uma maneira muito triste, por intransigência dela. Eu teria aceitado, sem o menor problema, uma mulher por quem Margaret estivesse apaixonada num "ménage a trois" com regras a ser combinadas entre nós. Foi ela que não quis. Preferiu me descartar. Eu amava muito. Fiquei demolido por uns tempos. O amor virou raiva, depois virou desprezo, e agora nem sei mais o que é. Só sei que, de alguma maneira, consegui me reerguer. E, enquanto me reerguia, voltei a ser a pessoa que eu era antes do casamento. Por mim, isso não muda mais daqui até o resto de minha vida, por mais que a bela imagem ruiva de Margaret ainda me assombre de tempos em tempos. 
Retornei ao quarto e pus-me a contemplar Mariluce e Marilice, agora abraçadas a duas pequenas Golden Retrievers que comprei semana passada, que, diga-se de passagem, estão a destruir todo o apartamento.

Os nomes das duas são Ayesha e Ustane. Fiz questão de batizá-las a partir de duas deusas pagãs. 

Acreditem: a pele nua de Mariluce e Marilice, em contraste com o pelo bege claro das duas cachorrinhas, era a coisa mais linda que um homem da minha idade pode dignar-se a ver. 

Comecei a ficar tão excitado com aquela visão que, sorrateiramente, pus-me a lamber o cuzinho de -- acho que -- Marilice, que acordou a explodir de tesão. Aproveitei que ela ainda estava semi-adormecida e posicionei sua bundinha levemente para o alto, para assim poder enfiar minha língua mais fundo, encharcando seu buraquinho com muita saliva. Ela tremia. Disse a ela: "Quando quiseres que eu entre, basta pedir". Ela levou quase dois minutos para dizer algo inteligível em meio a tantos gemidos. Quando disse, eu rapidamente apontei minha tromba para seu cuzinho e a penetrei lenta e profundamente. Ela gritou, chorou, mas logo nossas carnes se acomodaram, com sua bundinha revelando-se rapidamente uma anfitriã extremamente acolhedora.

Mas enquanto eu navegava alegremente no cuzinho úmido de Marilice, Ayesha e Ustane acordaram com o cheiro do sexo e sapecaram algumas lambidas estratégicas no meu saco e na bucetinha dela, em uma participação especial inusitada que acabou por provocar cócegas e gargalhadas em nós dois, encerrando nossa brincadeira prematuramente, antes de explodirmos em gozo.
Marilice levantou-se para dar água e ração para Ayesha e Ustane, enquanto eu voltei para o computador. 

Mais uma mensagem de Margaret. Dessa vez, extremamente irritada, exigindo que eu conseguisse algum trabalho para ela no Brasil, pois está determinada a fixar residência por aqui. 

Disse a ela que desde que o Oceano Atlântico se colocou entre nós dois, minha vida havia melhorado sensivelmente, e que ela estava a conspirar contra isso abertamente. Insisti para que parasse imediatamente de me assediar.

Foi quando ela disse que não queria mais nada comigo. Seu problema era, na verdade, com sua ex-companheira, que -- eu não sabia -- estava agora a  morar em São Paulo desde que as duas se separaram. 

Respirei aliviado. Ao mesmo tempo, senti o mesmo mau estar de quando fui descartado por ela. Felizmente, em uma intensidade bem menor. Perfeitamente tolerável.

Amansei. E prometi ajudá-la com algumas indicações a amigos, mas não poderia prometer nada, pois o mercado de trabalho anda muito estranho ultimamente. Ela agradeceu. 

Perguntei a ela porque estava tão obcecada por essa mulher. Ela não respondeu.
Desliguei o computador e voltei para a cama. 

Marilice estava na piscina a ensinar Ayesha e Ustane a nadar no meio da madrugada. 

Enquanto isso, Mariluce seguia em seu sonho profundo. Deitei-me ao lado dela, me encaixei nela e caí no sono novamente.

Foi quando tive outro sonho muito estranho. 

Estou numa ilha, sentado em uma pedra, a olhar a lua iluminar os barcos. Chega Margaret, completamente nua, mais ruiva e languida do que nunca, com uma melancia, um facão e uma toalha extremamente grossa que ela comprou em Honolulu tempos atrás. Ela estica a toalha na mesma pedra onde estou encostado, começa a cortar a melancia em pedaços e a se lambuzar toda com ela, esfregando-a sobre seus seios, até finalmente destroçá-la contra sua bucetinha.

 Enquanto se masturba com uma das mãos, estende a outra para mim, e me puxa para perto dela. Nos beijamos, lambo e chupo seu corpo inteiro, para então mergulhar de boca em seus lindos pelos pubianos alaranjados sabor melancia. Não paro até fazê-la gozar.
Nesse momento, tiro minha bermuda e deixo minha tromba exposta diante de seus olhos famintos. Ela cai de boca sem pensar duas vezes. Mama na tromba com a voracidade de uma criança etíope. Depois a engole por inteiro sem respirar por quase 30 segundos, até quase vomitar em cima de mim.

De repente, ela pára o que está a fazer e me arrasta para o mar. Quando entro, percebo que minha tromba está a ser sugada por sereias, várias deles, que se alternam. Começo a boiar naquelas águas calmas enquanto aquelas sereias sugam minhas partes baixas e fazem com que eu goze diversas vezes, um pouco na boquinha de cada uma delas, enquanto Margaret segura minha cabeça e me beija carinhosamente, mas sem paixão. Ao final, as sereias desaparecem, Margaret me dá um beijo de adeus, vai embora com elas para o fundo do mar, e eu fico sozinho, com uma toalha havaiana numa mão e uma faca na outra.
Acordei a me sentir estranhamente bem.

Pela primeira vez em muito tempo, consegui pensar em Margaret com carinho e não reprimir o tesão que sempre tive por ela.

E esse tesão por Margaret eu canalizei para Mariluce, que dormia abraçada a mim, com minha tromba devidamente encaixada bem no meio das pernas dela. Ela acordou com meus beijos em seu cangote. Levantamos os dois para fazer xixi e vimos pela janela que já estava a amanhecer. Fui até a cozinha preparar café e waffles para nós, enquanto Mariluce foi tomar banho.

Poucos minutos depois, surge toda molhada na cozinha, com um toblerone na mão, senta na bancada ao lado da pia com as pernas bem abertas e pede, com carinha de menina má: "Enfia em mim, papai?"

Enfiei com jeito, pouquinho a pouquinho, deixei que ele derretesse lá dentro e depois pus-me a chupar todo o chocolate batizado pelo néctar de sua linda bucetinha. Ela estrebuchava maravilhosamente. Empurrava minha cabeça contra o meio de suas pernas. Puxava-me pelos cabelos para que a beijasse na boca, e ela pudesse também sentir o sabor do chocolate batizado com seu gozo. Lambuzei-a por inteiro, e chupei com afinco e ardor cada milímetro de seu corpo.
Ela retribuiu besuntando Nutella em minha tromba. Que, diga-se de passagem, ficou magnífica, a parecer com uma éclan de chocolate da Brunella. Mariluce caiu de boca e se lambuzou toda sem medo de ser feliz. E eu gozei muito, mas muito mesmo, na boca dela, contribuindo com o recheio de creme holandês que faltava ao éclan improvisado de Mariluce.

 Também pudera: depois de passar a noite inteira com uma ereção interminável -- sem gozar em momento algum, a não ser nos meus sonhos -- não podia ser de outra maneira.
Uma hora mais tarde, ao chegar ao trabalho, minha secretária Charlotte sorri, diz Bom Dia, e traz com dois recados.

O primeiro: Jurema Cartwright chegou de viagem, não vem trabalhar hoje, mas quer almoçar comigo para fazer um relatório preliminar.

O segundo: minha ex-mulher Margaret, que imaginava estar em Lisboa, estava na verdade em São Paulo o tempo todo, e vem a Santos hoje para, se possível, almoçar comigo.

Imaginei rapidamente Jurema e Margaret juntas e pedi a Charlotte para confirmar com as duas, sem falar de uma para a outra.

Pensei cá com meus botões: "Isto vai ser engraçado. Melhor que terapia."





Eu, Manuel Mann, 55 anos,
dedico esta crônica libertina
 às irmãs gêmeas não idênticas 
Giselle e Patrícia Bundchen, 
por motivos mais do que óbvios.

E aguardem as receitas 
da Cozinha Macha de Manuel Mann:
 STROGANOFF COM TALHARIM
 SOUFFLÉ DE ROQUEFORT
 CROC MONSIEUR
 FRANCESINHAS DO PORTO 
PIZZA QUADRADA DE PEPPERONI COM BORDAS DE BACON

Ao longo desta semana neste novo blog,
 O DIABO A QUATRO



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